segunda-feira, 15 de junho de 2020
Atenção!!!!!!
Atividade destinada para 3º Ano Regular
O equipamento “pulverizador por eletrificação direta”, cujo sistema foi aperfeiçoado pela Embrapa com tecnologia de aplicação eletrostática hidráulica, tem capacidade de gerar gotas com alta intensidade de carga elétrica estática, as quais ao se aproximarem de qualquer tipo de objeto formam um poderoso campo eletrostático, induzindo o aparecimento de forças de atração entre as partículas em voo e o alvo.
A eficiência desse método pode variar em função de fatores como a vazão e a pressão de trabalho do equipamento; da capacidade de isolamento do material do equipamento; de condições meteorológicas como umidade relativa e temperatura; de características da calda como pH, viscosidade e volatilidade da mesma; porém, em qualquer das situações sempre poderá ampliar o grau de deposição pela atração elétrica entre as gotas e o alvo.
No caso das plantas, como a força de atração das partículas eletrificadas é maior que a força da gravidade, as gotas conseguem se depositar na face abaxial das folhas, onde ocorrem muitos problemas fitossanitários. Com eficiência comprovada em campo, pulverizadores costais elétricos eletrostáticos alimentam um gerador de alta tensão especialmente projetado, para eletrificar o líquido de pulverização. A alta voltagem é injetada diretamente na calda (líquido de pulverização) que se mantém isolada do operador por meio da capacidade de isolação do plástico do qual é construído o equipamento.
Quem ganha com isso?
Agricultores; Professores; Técnicos; Viveirista; Associações; Cooperativas; Empresas Produtoras; Instituto/Empresas de Pesquisa; Prefeituras; Pesquisadores; Fornecedores de Insumo; Produtores e Engenheiros Agronômos.
Abrangência geográfica
Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e São Paulo (com potencial para outros Estados).
Benefícios econômicos, sociais e ambientais
Aumenta em pelo menos 30% a eficiência da aplicação de agrotóxicos reduzindo custo dos tratamentos fitossanitários e diminui o impacto ambiental negativo. Um dos custos mais elevados da produção agrícola refere-se ao controle de pragas e doenças das plantas cultivadas. A eficiência desse controle está implicitamente ligada à qualidade da aplicação de produtos químicos ou biológicos que propiciem seu combate ou o aumento da resistência das plantas aos efeitos das pragas. Assim, quanto mais eficientes forem as aplicações, melhor o efeito desses produtos e menor o custo desses controles, além do fato de quanto melhor o controle, maior a produtividade das culturas.
O uso dessa tecnologia propicia um significativo aumento na segurança dos operadores de pulverização (portanto dos agricultores em geral) diminuindo bastante a contaminação dos usuários em relação às derivas das pulverizações convencionais. Como é direcionada para equipamentos costais, amplia o acesso à tecnologia pelos agricultores de baixa renda e agricultores familiares, cumprindo seu papel social.
A melhora na deposição das gotas nos respectivos alvos biológicos trás efeitos diretos à preservação do Meio Ambiente, por reduzir a deriva (atingimento de organismos não alvos), por reduzir a quantidade de produtos químicos necessários para o controle de pragas ou doenças e por evitar o aparecimento de resistência dos agentes causadores dessas em função do não atingimento ou de atingimento dos mesmos com sub-dosagens. A adoção da tecnologia resulta na redução do custo direto das pulverizações via menor número de recargas e menor desperdício de agentes químicos ou biológicos.
A relação entre custo e benefícios do uso dessa tecnologia apresenta-se totalmente favorável, no sentido de que o maior custo dos pulverizadores equipados com a tecnologia é rapidamente amortizado pelo menor custo das operações e pela menor necessidade de insumos para obter-se o mesmo resultado; quando comparado com a pulverização convencional feita com iguais equipamentos (pulverizadores costais elétricos) sem a tecnologia.
Parceiros
Bell’s Indústria Eletrônica Ltda.
Produto: Máquina, implemento, equipamento Ano de Lançamento: 2005
Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa, Pantanal
Atividade destinada para 2º Ano Regular
Depois de ser usado em aeroportos internacionais de países na Ásia, como Japão e a própria China, agora, funcionários de cidades chinesas começam a implantar sensores infravermelhos que medem a temperatura dos indivíduos, também em ferrovias e áreas públicas. Com as análises, é possível escanear a população em busca de sinais do novo coronavírus, chamado provisoriamente de 2019-nCoV.
O sistema, desenvolvido pela gigante tecnológica Baidu, usa um feixe infravermelho detectar febre nos passageiros enquanto andam, de acordo com o South China Morning Post. Se o sistema encontrar alguém com temperatura corporal elevada (um dos principais sintomas do novo coronavírus, ao lodo de problemas respiratórios, como pneumonia), a pessoa é chamada pelas autoridades e deve passar por uma triagem. Isso fará com que, provavelmente, seja impedida de viajar. É uma atitude radical para a contenção do surto, e que vem levantando polêmica devido à sua abordagem.
O novo vírus já levou ao óbito mais de 490 e infectou mais de 24.600 pessoas. Também foram cerca de 1.020 pacientes recuperados após contraírem a infecção, de acordo com o mapa interativo da Johns Hopkins University.
Como funciona?
Esses aparelhos térmicos utilizam sensores que podem detectar o calor gerado pelo corpo de uma pessoa ou objeto, criando uma imagem 2D com os diferentes níveis de temperatura. Isso significa que, quando um passageiro está diante da câmera, os pontos mais quentes são destacados com uma paleta de cores diferente das demais, na tela de um monitor. O interessante é que essas câmeras podem ser calibradas para detectar temperaturas corporais anormais, como acima de 38 graus (febre).

Como regiões de grande circulação de pessoas apresentam um tráfego intenso, verificar a temperatura corporal de todos os passageiros com termômetros é inviável. Pensando nisso, as câmeras térmicas podem digitalizar grandes multidões e identificar pessoas com temperaturas mais altas que as demais.
Esta não é a primeira vez que a digitalização térmica é usada no rastreamento da temperatura corporal mais alta, relacionada a infecções que podem surgir pela presença do novo coronavírus. Durante o surto de vírus SARS, em 2002, também originário da China, os aeroportos de Cingapura e do país de origem implantaram o sistema.
Vale lembrar que estar com a temperatura corporal elevada não significa obrigatoriamente que o passageiro esteja infectado com coronavírus. Por isso, as pessoas identificadas devem ser direcionadas para uma triagem adicional, onde de fato poderão ser diagnosticadas.
Mais medidas de controle
Os sensores de registro de temperatura são apenas uma das tecnologias que as autoridades chinesas utilizam em seus esforços para impedir que o novo coronavírus se espalhe.
Hospitais de Xangai usam robôs de limpeza para desinfetar as enfermarias dedicadas exclusivamente a cuidar de pacientes com 2019-nCoV, evitando que o vírus se espalhe para outros pacientes no hospital. Autoridades chinesas também implementaram chatbots, dotados de Inteligência Artificial (IA) para atender chamadas de telefone e, rapidamente, distribuir recomendações médicas.
“O big data e a IA não são apenas instrumentos para aumentar a eficiência da gestão da cidade e os avanços na área da saúde, durante eventos públicos de emergência [como este]”, escreveu Robin Li, fundador e CEO da Baidu, em uma carta interna verificada pelo SCMP, “mas também pode capacitar todos os setores e se tornar uma força motriz."